domingo, 7 de junho de 2009

Deslocamento de abomaso como prevenir esse problema?


Deslocamento de abomaso como prevenir esse problema? Dentro da pecuária leiteira existem muitos problemas que vemos diariamente nas propriedades. Um dos piores a serem enfrentados é o deslocamento de abomaso, sendo que aproximadamente 90% dos casos ocorrem até seis semanas após o parto (Hunter,1975).
O deslocamento de abomaso ocorre devido o abomaso ficar vazio e os microorganismos produzirem gás que faz a distenção do órgão provocando assim o deslocamento. Um dos fatores predisponentes para esse problema é a alta concentração de grãos da dieta em animais pré-parto, visto que o grão possui alta fermentação, o que produz gases, e o grande volume de metano e dióxido de carbono encontrados no abomaso após a ingestão de grãos podem ficar preso no abomaso, causando a distenção e o deslocamento. Outro fator predisponente é a baixa quantidade de fibra da dieta, segundo estudos uma quantia de fibra bruta inferior a 15% tem grandes chances de provocar o deslocamento.
Estudos realizados mostraram que o uso de Eletrolítico em pasta, que é um composto de eletrólitos que força o animal a ingerir água, evitando que o abomaso fique vazio, prevenindo assim a o deslocamento do órgão.
A perda econômica relacionada à doença inclui perda na produção de leite durante o período de convalescência e o custo da cirurgia. Desde o parto até sessenta dias após o diagnóstico da doença as vacas leiteiras com esta patologia produziram 557 kg menos do que os animais sem deslocamento de abomaso, sendo que, 30% das perdas ocorreram antes do diagnóstico. Vacas com deslocamento de abomaso foram duas vezes mais suscetíveis a outras doenças do que os animais sem a doença (Detilleux, 1997). Então a principal idéia é prevenir, pois temos um custo de recuperação de animal muito alto. E a prevenção é a maneira mais fácil de evitar esse tipo de problema na atividade leiteira.

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